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Ética também dá dinheiro

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ESG – Ambiente, social e governança.

Essas três letrinhas podem não significar muita coisa aqui em Banânia, sobretudo para a maioria dos negócios que trava uma batalha diária para terminar o mês no azul e não perder espaço de mercado diante de tantos fatores que tornam cada dia mais difícil manter um CNPJ aberto e lucrativo.

Como empresário, também sinto esse peso de ter que me preocupar com o pagamento dos colaboradores e em avaliar resultados muitas vezes procurando uma brecha de luz para crescer e conquistar uma vida melhor para todos.

Com 15 anos de serviço público, conheço os desafios impostos ao empreendedor brasileiro pelo Estado e concordo com quase toda palavra do massacrado empresariado brasileiro quando reclamam das altas exigência e pesadas obrigações, financeiras, inclusive.

Mas, reclamações à parte, o mundo existe e está aí. É dinâmico e não dá pra fechar os olhos e viver num sonho onde as coisas são como a gente gostaria que fossem.

É aí que entra a grande questão deste artigo: é possível cuidar da Natureza, causar um impacto social positivo e ainda ser honesto, com práticas éticas e de acordo com a legislação sem matar o negócio?

No Brasil, terra onde a Gambiarra é um modo de existir, a resposta parece ser uma enorme negativa. afinal, enquanto você “faz tudo certinho” seu concorrente oferece um produto ou serviço mais barato justamente porque assume o risco de fazer errado.

E, infelizmente, todo esse dinheiro arrecadado por quem vive no jeitinho acaba indo em forma de corrupção para manter tudo com está.

Essa é uma forma de ver as coisas muito comum entre o empresariado brasileiro e é com enorme tristeza que eu acompanho tudo isso. Primeiro, porque essa postura é falsa – ou não é muito correta. NÃO, quem tem atitudes antiéticas, depredadoras do meio ambiente, socialmente irresponsáveis está vendo, desesperado, seu reinado cair.

A ultraconctividade tem dado conta de expor as práticas das empresas e forçado a ação do governo e, quando este não age, do próprio mercado, em uma direção mais ética. Vemos isso com o crescimento de capitais ESG no mundo e no Brasil.

A B3, por exemplo, lançou esse ano seu ranking das empresas que atendem aos critérios ESG, criando um Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) com 73 empresas. Agora, investidores podem avaliar se seu dinheiro está impactando o mundo para melhor ou para pior. E, acreditem, isso tem importância.

No mundo do marketing, não é raro nos depararmos com propagandas de empresas de diferentes ramos de atividade voltando-se para o Social ou impactando positivamente o meio ambiente. Do mesmo modo, o Employeer Brtanding nunca foi tão buscado – e vemos aqui mesmo no LinkedIn as muitas iniciativas das empresas em promover melhores condições de trabalho e engajamento dos colaboradores.

Como a arte imita a vida e vice-versa, cada vez mais temos produções diversas questionando o impacto das Big Techs no mundo. Pode-se dizer que vivemos uma nova onda de “cozinhas abertas” como víamos nos restaurantes há 20 anos.

Os clientes não querem mais apenas consumir, querem saber como seu produto ou serviço é feito, se está adequado aos seus valores – e, quem diria, isso chegou ao mercado de capitais, onde o ganho é a principal linguagem falada.

Isso significa que a ética é rentável, lucrativa, agrega valor ao seu produto e serviço. Há aqueles que usam isso como mera alegação de marketing, mas as máscaras caem logo.

Eu sei que você tem uma ética impecável e quer de verdade adotar ações que protejam o meio ambiente, promovam o bem-estar social e sejam corretas e transparentes. Todos queremos mudar o mundo para melhor.

Nunca houve uma hora melhor para isso do que agora, em que essas ações são valorizadas e acessíveis, mesmo que, no seu mercado, ainda não sejam as mais adotadas.

Comece se lembrando dos seus princípios, daquilo que te impulsiona e te faz acordar todos os dias. Talvez seja hora de revisar a missão e visão da sua empresa e tomar ações concretas para faze-las se tornar realidade.

A AZDZ pode te ajudar a comunicar isso de forma clara e genuína para o seu mercado. E você pode começar já, antes que os ventos soprem com mais força contra seu negócio por este não possuir um direcionamento mais “ESG”.

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